A Arte da Resenha (Vil) 2009
Quarta-feira, 28 de Janeiro de 2009
A Arte Da Resenha
Apaixonados por Futebol!
Acompanhado do meu copo de cerveja gelada, realizo em minha mente o quanto as mulheres são menos felizes que nós, homens.
Sempre que estamos em uma aula chata, em um lugar chato, numa situação chata, num bar, num fim de uma reunião - chata ou não -, na casa de um amigo, na casa da amiga da namorada - eita, situação -, na casa da tia insuportável, na praia, ou, me arrisco dizer, em qualquer lugar, nós, homens, quando acompanhados de outros homens que sejam minimamente normais e gostem de Futebol, sempre teremos o que fazer: falar sobre Futebol.
Falar sobre o golaço, sobre o pênalti claro não dado, sobre o gol irregular, sobre a bandeirinha gostosa, sobre o frangaço que o goleiro tomou, sobre a pança do Ronaldo e do Obina... enfim, sobre tudo que envolva esse esporte maravilhoso que faz da vida dos homens ser bem melhor do que a das mulheres.
Pense bem: por que as mulheres ficam todas irritadinhas quando falamos de Futebol? Porque elas sabem que isso nos faz melhores que elas. Pura inveja, acreditem. Enquanto nós discutimos sobre o maior esporte do mundo, sempre entretidos e cheios de razão, elas falam sobre a novela, o cabelo da outra, as gordurinhas da modelo que achamos gostosa, sobre o novo affair da Madonna... ou seja, elas só falam sobre futilidades, cheias de maldade nas palavras e sem nenhuma razão - principalmente quanto à modelo que achamos gostosa e que, para elas, está em fim de carreira.
Essa inveja, infelizmente, acaba sendo nociva para muitos casamentos, namoros, noivados, e afins. Mas a culpa não é nossa. Não fomos nós que inventamos o futebol, fomos? Não! Foi um Inglês, há muitos anos atrás. Só que elas não entendem isso, definitivamente.
Tentando complementar uma pequena parte da caracterização do espírito tricolor que o Moreira começou, eu vos digo que o tricolor é a mulher da relação; é a pedra no sapato dos outros torcedores; o tricolor não gosta de Futebol, gosta que seu timinho humilhe os outros, pise sem pena, para que um dia, quem sabe, o Futebol - ai, que inferno esse tal de Futebol!!! - acabe de vez, e o Fluminense volte a ser apenas um salão de beleza.
Fui, apaixonados!
Acompanhado do meu copo de cerveja gelada, realizo em minha mente o quanto as mulheres são menos felizes que nós, homens.
Sempre que estamos em uma aula chata, em um lugar chato, numa situação chata, num bar, num fim de uma reunião - chata ou não -, na casa de um amigo, na casa da amiga da namorada - eita, situação -, na casa da tia insuportável, na praia, ou, me arrisco dizer, em qualquer lugar, nós, homens, quando acompanhados de outros homens que sejam minimamente normais e gostem de Futebol, sempre teremos o que fazer: falar sobre Futebol.
Falar sobre o golaço, sobre o pênalti claro não dado, sobre o gol irregular, sobre a bandeirinha gostosa, sobre o frangaço que o goleiro tomou, sobre a pança do Ronaldo e do Obina... enfim, sobre tudo que envolva esse esporte maravilhoso que faz da vida dos homens ser bem melhor do que a das mulheres.
Pense bem: por que as mulheres ficam todas irritadinhas quando falamos de Futebol? Porque elas sabem que isso nos faz melhores que elas. Pura inveja, acreditem. Enquanto nós discutimos sobre o maior esporte do mundo, sempre entretidos e cheios de razão, elas falam sobre a novela, o cabelo da outra, as gordurinhas da modelo que achamos gostosa, sobre o novo affair da Madonna... ou seja, elas só falam sobre futilidades, cheias de maldade nas palavras e sem nenhuma razão - principalmente quanto à modelo que achamos gostosa e que, para elas, está em fim de carreira.
Essa inveja, infelizmente, acaba sendo nociva para muitos casamentos, namoros, noivados, e afins. Mas a culpa não é nossa. Não fomos nós que inventamos o futebol, fomos? Não! Foi um Inglês, há muitos anos atrás. Só que elas não entendem isso, definitivamente.
Tentando complementar uma pequena parte da caracterização do espírito tricolor que o Moreira começou, eu vos digo que o tricolor é a mulher da relação; é a pedra no sapato dos outros torcedores; o tricolor não gosta de Futebol, gosta que seu timinho humilhe os outros, pise sem pena, para que um dia, quem sabe, o Futebol - ai, que inferno esse tal de Futebol!!! - acabe de vez, e o Fluminense volte a ser apenas um salão de beleza.
Fui, apaixonados!
6 comentários:
Caralho MALUCO!
Nao tem outro assunto pra falar sem ser o Fluminense?
Gargalhei nessa parte: “Pense bem: por que as mulheres ficam todas irritadinhas quando falamos de Futebol? Porque elas sabem que isso nos faz melhores que elas”.
Bom desenvolvimento da questão do espírito tricolor.
Você viu que a tese –– “tricolor é mulher e não gosta de futebol” –– se confirmou no comentário do Ferreira: Ferreira reclama que estamos falando muito do Fluminense. Ao invés de achar que isso é bom, o tricolor, tal como uma mulher, fica “irritadinha”, quando esse assunto (o próprio Fluminense) surge. Por que será? Só posso concluir uma coisa: o tricolor, além de não gostar de futebol (coisa de massa), não gosta do Fluminense. E por que será? Porque o tricolor não pode gostar de alguma coisa que não seja ele mesmo. Daí nova tese: o ideal tricolor é acabar com o Fluminense. Ao contrário dos demais times, onde os torcedores se unem em prol de um ideal comum –– tal como o de espalhar o sentimento de amor e virada –– o ideal tricolor comum é acabar com o comum. O comum ao torcedor tricolor é não querer se misturar, é não querer ser um todo, é não querer ser um time, é não querer ser tricolor. Ou seja, o ideal tricolor é acabar com o Fluminense.
Moreira, tenho certeza, assim como você, que a reação do Ferreira ao meu post mostra que o espírito tricolor é feminino, e vê indecência no Futebol justo e bonito; vê indecência na própria existência do Fluminense Football Club, que em seu próprio nome revela a vontade de sempre estar por cima dos outros.
Gargalhei nessa parte: “Pense bem: por que as mulheres ficam todas irritadinhas quando falamos de Futebol? Porque elas sabem que isso nos faz melhores que elas”.
Muito boa essa parte, porém não é só isso que nos faz melhores que elas. Tenho minhas dúvidas se existe de fato o "espírito tricolor". Parabéns Rodrigo por mais um bom texto.
Um abraço.
Concordo com os ideais tricolores.
O objetivo do Fluminense e criar um time de cricket ou polo ... NA INGLATERRA!!!
Mas além disso o Fluminense ainda tenta ganhar o carioca, pq o brasileiro e libertadores eles nem tentam...
A graça de ser tricolor é dizer: EU TENHO A TAÇA OLÌMPICA. Ninguém sabe o que é, ninguém conhece, só os tricolores. Esse é o Espírito tricolor, ter algo que ninguém conhece, ninguém liga, ninguém quer... só eles.
Na verdade, acredito que o "espírito tricolor" em si não exista mesmo, Bernardo. Falamos - eu e Moreira - como um "estado de espírito", não um espírito que venha de um corpo, de um fanatismo de torcida, de uma massa que se mobiliza a apoiar se time, sorrir e chorar com ele, como muitas torcidas que bem conhecemos.
E é esse "estado de espírito" que nos divertimos em caracterizá-lo, pois temos certeza que estamos certos, cheios de razão.
Brigado pelos elogios e volte sempre para comentar os textos do Amor F.C., Berny!