Marvin: um monólogo ( F.G.A.M.) 2009

 

Quarta-feira, 22 de Abril de 2009

Marvin: um monólogo

Sozinho num quarto escuro, Marvin canta:

“Chove lá fora
E aqui tá tanto frio
Me dá vontade de saber...

Aonde está você?
Me telefona
Me Chama!
Me Chama!Me Chama!...”


Marvin não se refere a uma amante.

Marvin se refere ao Messias botafoguense.

Qualquer hora, qualquer dia, em qualquer canto pode ser que surja o Messias botafoguense.

A questão é saber se o Botafogo é judeu, cristão, ou além.

No primeiro caso, o Messias nunca virá, no entanto, o Botafogo aguardará para sempre.

No segundo, já veio, foi Garrincha: os romanos / tricolores o mataram. Ou, para sermos mais exatos, os romanos / tricolores convenceram os judeus / flamenguistas a matarem Jesus / Garrincha.

No terceiro...

Espasmos de Messias, instantes messiânicos... Era só um lateral, mas, de repente, era a mão do Messias que cobrava, era só um escanteio mas, de repente, era o pé do Messias que chutava...

Fato: isso aconteceu com o goleiro Wagner na final de 1995. Não era Wagner, mas o Messias quem agarrava.

Fato: isso aconteceu no 4 x 0 contra o Vasco. Não era o Botofogo, era o Messias espalhado por todos os setores do campo.

Então, talvez domingo.

Talvez... Botafogo 2 X 0 Nensinho?

Talvez.

Marvin canta:

"Me chama, me chama, me chama!".

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