Marvin, o robô maníaco-botafoguense-depressivo ( F.G.A.M.) 2009
Domingo, 1 de Fevereiro de 2009
Marvin, o robô maníaco-botafoguense-depressivo
O botafogo (aceitei a proposta do Ferreira: agora só minúscula) vai adotar um novo mascote: trata-se de Marvin, o robô maníaco depressivo.
Marvin é um personagem do filme Guia do mochileiro das galáxias.
Esse link traz uma coletânea dos seus melhores momentos: http://www.youtube.com/watch?v=sQqeidrlDyw&feature=related
Notem, sobretudo, o minuto 6, no qual o ideal botafoguense é concretizado.
Marvin tem uma arma para espalhar sua condição maníaca-botafoguense-depressiva.
Ele atira e, de repente, todo mundo se deita no chão e começa a se lamentar: “por que viver?”, “a vida não vale a pena”, “por que sempre somos roubados?”...
A partir desse momento: “ninguém cala esse chororô, chora, o presidente, chora, o time inteiro, chora, o torcedor”.
Durante muito tempo, fui condescendente com o botafogo. Pensava assim: “ah, tudo bem, são apenas alguns tipos depressivos, eles não fazem mal a ninguém”.
Minha posição era ingênua.
Tal como Marvin, o botafoguense quer espalhar sua condição maníaca-botafoguense-depressiva para fazer todo mundo se deitar no chão e se lamentar.
Os botafoguenses parecem inofensivos, chegam de mansinho, e, de repente... de repente... você percebe: “caralho, não tenho mais vontade de viver”.
O botafogo é perigoso.
Os botafoguenses são perigosos.
O botafogo devia ser fechado.
Os botafoguenses deviam ser expulsos da cidade
Marvin é um personagem do filme Guia do mochileiro das galáxias.
Esse link traz uma coletânea dos seus melhores momentos: http://www.youtube.com/watch?v=sQqeidrlDyw&feature=related
Notem, sobretudo, o minuto 6, no qual o ideal botafoguense é concretizado.
Marvin tem uma arma para espalhar sua condição maníaca-botafoguense-depressiva.
Ele atira e, de repente, todo mundo se deita no chão e começa a se lamentar: “por que viver?”, “a vida não vale a pena”, “por que sempre somos roubados?”...
A partir desse momento: “ninguém cala esse chororô, chora, o presidente, chora, o time inteiro, chora, o torcedor”.
Durante muito tempo, fui condescendente com o botafogo. Pensava assim: “ah, tudo bem, são apenas alguns tipos depressivos, eles não fazem mal a ninguém”.
Minha posição era ingênua.
Tal como Marvin, o botafoguense quer espalhar sua condição maníaca-botafoguense-depressiva para fazer todo mundo se deitar no chão e se lamentar.
Os botafoguenses parecem inofensivos, chegam de mansinho, e, de repente... de repente... você percebe: “caralho, não tenho mais vontade de viver”.
O botafogo é perigoso.
Os botafoguenses são perigosos.
O botafogo devia ser fechado.
Os botafoguenses deviam ser expulsos da cidade
6 comentários:
"Marvin any ideas?"
"i have a million ideas, they all point to certain death"
ahahahahahha
ahahahahahahhahahahahaahahahahahahahahahahahahahahahahahaha
Hahahahahahahahaha, passei mal de rir!!! Principalmente nesta parte: Os botafoguenses parecem inofensivos, chegam de mansinho, e, de repente... de repente... você percebe: “caralho, não tenho mais vontade de viver”.
Genial, Moreira, meus parabéns. Perfeito descrição do estado de espírito de um botafoguense, que, facilmente, se entrega às mágoas. E pior: quer nos levar - nós, torcedores felizes com nossos times - para o abismo da depressão também!
Até amanhã (com novo post)!
Fui, apaixonados!
A nossa discussão de botecos, durante aulas que a gente matava, sempre ia para qual uma coisa meio maluca do que consistia o "ser" de cada time.
Eu continuo discordando que o botafoguense, no fim, não é um depressivo. O botafoguense, na verdade, é um romântico. Acreditamos em um certo senso de justiça, de como as coisas são (ou deveriam ser).
Por isso, não há botafoguenses desligados, daquele tipo sou-Botafogo-para-ter-um-time-nunca-coloquei-os-pés-no-Engenhão. Não, o Botafogo não é só um time de futebol. O Botafogo faz parte de um ideal.
E, como não a realidade não segue a nossa regra, nós seguimos: reclamando, nos desapontando, nos desesperando, xingando. Mas, então, rimos, cantamos, comemoramos.
O Botafogo é isso. O preto e o branco. A emoção e a razão. A dúvida e a certeza. A fé e a ciência. O sofrimento (claro) e a redenção.
O futebol é a nossa religião. A estrela no peito é nossa cruz. O estádio é nosso templo.
Abraços,
Gabriel
Obrigado pelo visita e pelo comentário, espero que você continue a participar.
Mas (insistindo na mesma discussão de boteco acerca do Ser e notando que esse blog funciona para mim, como um espasmo do sentimento de boteco, só que em casa), acho que você se confunde.
Você diz: “Acreditamos em um certo senso de justiça, de como as coisas são (ou deveriam ser)”. Isso faria do botafogo, o time da virada.
Você diz: “o botafoguense, na verdade, é um romântico”. Isso faria do botafogo, o time do amor.
Qual é o nome do time da virada e do amor?
Você é Vasco recalcado. Você tem medo de ser Vasco e do Ser-Vasco. Mas eu entendo, o Vasco é assustador.
Eu tô começando a achar, assim como o Moreira concluiu, que o Guilherme é vascaíno.
Guilherme, com todo respeito, seu discurso está mais pra Vasco do que pra botafogo (minúsculo mesmo).
Quanto ao "ser" de cada time, esse está se confundindo com o "ser" do nosso blog, não acham?
Está cada dia mais claro que o Amor F.C. é a extensão do bar em casa mesmo, só que sem a cervejinha gelada, o que é grave, pois não falamos exatamente o que queremos com a coragem necessária. Guilherme é um exemplo disso. Sob o efeito de 5 skol geladas, ele revelará seu eu-vascaíno, claro. Porém, sóbrio e em casa, onde ele pode olhar pra cima e ver a faixa de "Bi-campeão da Taça Rio 2007/2008" do fogão, ele não terá essa petulância consigo mesmo.
Fui, apaixonados!