Música de Câmara (F.G.A.M. - L.F. Biolchini) 2009
Terça-feira, 22 de Setembro de 2009
Música de Câmara
p/ Patrícia Barroso
P.S: O companheiro Biolchini teve problemas para postar e eu, Maníaco, estou postando para ele. Que conste, então, que esse post foi inteiramente escrito por ele.
A Alegria do Jovem Werther ou Die Freunde.ou Can You Feel My Love Buzz ou beat me outta me

P.S: O companheiro Biolchini teve problemas para postar e eu, Maníaco, estou postando para ele. Que conste, então, que esse post foi inteiramente escrito por ele.
A Alegria do Jovem Werther ou Die Freunde.ou Can You Feel My Love Buzz ou beat me outta me

marilyn manson – Yelow Daisy
Duas meninas abordaram-me na rua pedindo-me pastel e caldo de cana do Rico´s Lanches. Duas meninas que saíram do colégio com i-phones, camisas de rock, calças jeans e casacos xadrez enrolados na cintura. Duas meninas não me abordaram na rua pedindo-me pastel e caldo de cana do Rico´s Lanches. Duas meninas não me abordaram. Duas meninas não: fantasmas de um Rio Sul saído de um pastel e de um caldo de cana.
Mikas, 2002, Festival de bandas. Euforia adolescente. Cartela de consumação clonada. Fraude. Freunde. Ela entra no camarim – “here she comes. Aah, if she comes now now. Aah, she looks so good” – I can fell it. I can hold it. I can bend it. I can shape it. And mold it. I can cut it. I can taste it. I can spank it. I can beat it. Ejaculate it”.
A princípio, confesso, fiquei meio assustado. Uma menina mais que gata, dotada de uma beleza particular: alta, olhos de amêndoa, alva, brasiliense, com camisa de banda de rock, com um humor anárquico e com certa dose de perversidade era barroco demais para um jovem que lera Misógino e que sabia que essas figuras são assim fodas. Um jovem que gostava de mtv e que gostava de um herói morto com um tiro de espingarda por seu próprio punho na cara depois de consumir doses cavalares de heroína sabe que as coisas são assim fodas. Um jovem acostumado com garotas que falam e falam sabe que essas coisas são assim fodas. Porém, pássaros chegavam do leste. O que de certa forma acertou as coisas para que eu continuasse vivendo na segurança de meu confortável infortúnio. A menina, Patrícia Barroso, estava com um colega meu de banda.
Do i dare? Não. Ich bin nicht des jungen Werther. Nemmeno io sono Don Giovanni. Do i dare? Não. Ich bin nicht des jungen Werther. Nemmeno io sono Don Giovanni. Do i dare? Não. Ich bin nicht des jungen Werther. Nemmeno io sono Don Giovanni. Não? Não. Não?
Algumas coincidências de hora e de canais cibernéticos acabaram tornando a conversa mais fluida, sem tantos questionamentos. No decorrer do tempo, como sempre prevemos que acontecerá, passamos a nos gostar mais. Passamos a nos gostar mais até a separação se tornar insuportável, digo. Quero deixar claro ao leitor perverso que foram cumpridas todas as formalidades da separação com UCMDB antes de qualquer encontro onde algo realmente fosse dito. Tudo aconteceu através de silêncios como em Harold Pinter e.de modo muito natural como na Kreutzer. A afinidade era tão grande que não tinha como frear. Como impedir que Robert Plant, Jimmy Page, e John Boham, Vinícius e Tom se encontrem? Transubstanciação, pois.
Encontros furtivos no Rio Sul, passeios em Botafogo ou em Copa. Papos sobre música e sobre a música. Patrícia Barroso foi a própria música se revelando a um garoto que tentava se adaptar a um mundo merda. Foi o breath de “if you wouldn´t mind, I would like to breath”. “Love Buzz”.
Porém, Luis Flávio não conseguiu se desfazer de seu caráter ambivalente. Era Ulysses encantado pelos cantos das sereias, mas ao mesmo tempo preso ao mastro da nau. Era os personagens de Dublinenses. Por isso, pela furtividade dos encontros, pela incapacidade de afirmar o amor, a música, Patrícia Barroso transformou-se em memória e voou voou.
26 comentários:
um dos ex membros deve ter sabotado o companheiro lf biolchini
ou existe um traidor entre nós?
Eu já sei quem foi o Traidor. Foi o companheiro Brito. Companheiro Brito que não tem tido coragem de escrever há 2 ou 3 semanas e não tem coragem de fazer críticas diretas ao companheiro Biolchini nos comentários q é o lugar para isso. Ele, nas escondidas, nos bastidores, fascistamente como um PERFEITO FASCISTA, expulsou o companheiro Biolchini, sem consultar ninguém, sem ninguém saber. Mas eu tenho Amor pelo Amor e já convidei o companheiro Biolchini de volta. Vai ter q expulsar 100, 1000 vezes, porque Bolchini vai continurar voltando 100, 1000, INFINITAS VEZES para o Amor, por Amor...
Rafael Britto está de castigo. Sem recreio.
Acho que deveria investir mais na idéia do encontro inevitável e da transubstanciação e deixar Ulisses de lado. Ou então ter outra interpretação de Ulisses, pois o fato d’ele ter ficado com as mãos no mastro não diminui o encanto das sereias sobre ele. Um encontro depende de ter as mãos fora do mastro? E se fosse assim: “Amarre-me, pois quero te sentir melhor” ou apenas ouvir o canto das sereias e não tocá-las pode ser ouvir um mais intenso encantamento pois talvez as sereias sejam verbos. Se Patrícia= Música não há problema de você ter as mãos presas no mastro. Apenas deve suportar seu ser som. Apenas deve ouvir a música de câmara. O trágico não está no lamento, isso é só a ilusão do trágico, mas na escuta da palavra música patrícia palavra com as mãos atadas...
minha opinião, Ó Fíle.
encantei-me com seu comentário, ó pan. bela interpretação do Ulysses que você colocou, eu, de certo, apropriei-me desta imagem para dizer outra coisa. sua visão é mais bela. não acho que utilizo-me do trágico, talvez eu tenha colocado mal, mas o final se dá de modo mais mesquinho, cômico. L.F. confrontado entre a verdade do amor e a verdade daquele mundo acaba por assumir a dubiedade e o amor vai embora. digo, por não assumir a música e com ela todas as suas consequências, por tentar jogar dos dois lados - i´m not prince hamlet do eliot - por fraqueza, por mesquinhez, por não escolher o amor. vou ler novamente, talvez eu esteja muito preso ao não-textual. adorei sua opinião. beijos
O SOL sentiu necessidade de explicar o post NUBLADO do companheiro Biolchini para vocês. Vou explicar, sobretudo, pro Brito e pro Vil, mas mesmo para o Biolchini o post. Porque EU SEI que vocês não entenderam. Só não vou explicar para AmandAmor, porque ela entendeu. Ela tem Amor no nome. Vou explicar, porque eu sou o Amor, e eu quero que todo mundo se ame no AMOR F.C, seja amoroso você também. Daí, eu vou ter que criticar duramente esse post, para salvar o Amor, para mostrar que o companheiro Biolca não é meu protegido, para mostrar que eu acho que vcs tem mais é que tentar destruir ele mesmo. Mas eu gostaria q vocês fizessem isso textualmente no blog.O Biolca vai gostar de apanhar um pouco, um tapinha não dói.
A questão é simples: trata-se de uma relação fracassada. Biolchini entendeu que ele fracassou, porque ele é muito egóico. Daí, ele escreve o post / homenagem como que para se redimir. O que Biolchini não entendeu é que ele repetiu FORMALMENTE os mesmo defeitos que ele pretensamente agora não egoicamente, reconhece e aponta no Conteúdo acerca de si mesmo, há 7 anos atrás.
As 50 referências vazias atestam que Biolchini está interessado em si mesmo.
Ele não consegue se abrir e desenvolver comentários decentes sobre Don Giovanni, Werther, Jimmy Page, Pinter, Ulisses (como bem notou Maíra), Kurt Cobain... Porque ele não está interessado em entender nenhum deles. Ele aglutina tudo, torna-os comentariozinhos de efeito e não fala SINCERAMENTE / AMOROSAMENTE sobre nenhum deles. Ele, sobretudo, não entendeu / amou PATRÍCIA BARROSO. Ele não entendeu nada. Ele ainda não conseguiu homenagear / amar PATRÍCIA BARROSO. PATRÍCIA BARROSO deveria se sentir ofendida com esse post: ele, BIOLCHINI, é um egóico, que ficou fazendo referências vazias para proteger seu ego. Ele não se abriu para nenhuma das referências, mas, sobretudo, ele não se abriu para PATRÍCIA BARROSO AINDA MESMO 7 ANOS DEPOIS E TEXTUALMENTE. Ele ficou dizendo: EU. Eu, Eu, olha, como eu sou legal, olha, como eu conheço várias coisas, durante o post inteiro. Esse post é o anti-Amor. Esse post é a anti-homenagem. Ele é sobre a impossibilidade do Amor, sobre a impossibilidade de falar sobre alguém. Biolchini só falou sobre si mesmo. Só submeteu PATRÍCIA BARROSO às suas referências vazias.
Mas será que o próprio anti-Amor escroto desse post escrotinho, nojentinho, egoicuzinho não traz algo do AMOR, companheiro Brito?
Ou será que não? Não podemos tolerar essa FALTA DE AMOR DO BIOLCHINI e temos que expulsá-lo? Talvez. O companheiro Biolca vai ter que funcionar agora que nem o Vil: toda semana, vai ter ameaça de expulsão...
O problema é que o Anti-Amor, como o companheiro Biolchini, sempre volta, por mais que se diga AMOR, AMOR, sempre vem algo de plastic, companheiro Brito, por mais que se diga: nós, nós, é sempre um Eu fascistinha que retorna, por mais que se tente homenagear o OUTRO, o texto é sempre uma espécie de auto-elogio escrotinho...
nossa, felipe... que pesado. estamos falando da mesma pessoa?
whatever..
posso falar agora?
...chorei.
conhecendo o "companheiro biolchini" como sei que conheço, só consigo me sentir melancolicamente lisonjeada por finalmente ter a certeza (mesmo que 7 anos depois) de que a recíproca era verdadeira... e que pra ele, assim como pra mim, ficaram marcadas na memoria as deliciosas cifras desta linda, louca e unicamente nossa melodia... "...about the sweet love between the moon and the deep blue sea.."
Companheiro Felipe Moreira,
Dei boas risadas com a sua crítica, se é que podemos chamá-la assim. Decerto pouco interesse tenho em desenvolver as referências do modo que você desejaria, elas entram junto da cena sem destinguir-se da mesma (trata-se de uma cena, não?). Portanto, nada mais é do que um rapto de imagens ou efeitos (efeitos é um bom termo, como você colocou), para o texto. Não entendi nenhum dos autores que menciono, deixo claro, assim como acho que ninguém os entendeu e continuarão a discuti-los, com minha admiração, durante anos e anos. Porém, inegavelmente não são comentariozinhos de efeito ou referências vazias, no sentido de sem valor. Basta ler o texto decentemente.
Engraçado é, também, você escrever sua crítica baseando-se sempre, é claro, em 3 ideias que perturbam sua mente e tem por fim dizer que meu texto é egóico, que eu me acho maneiro e blababla. Porém, você, que não entendeu o texto, sobretudo o seu objetivo, mistura-o com essas ideias que o acompanham ou o tormentam planejando destruí-lo por ser "egóico"? Quer dizer, seu comentário baseado em pré-críticas que você guarda consigo, adequando-se a qualquer coisa que você vê e que tem o intuito de destruir meu texto e, pior, destruir uma homenagem (música de câmara) baseando-se no conceito de "egóico" não faz o menor sentido, tendo você partido de um ego maior ainda para obnubilar o meu.
Não "fracassei" por ser egóico, não se trata disso. Tampouco se trata de uma relação "fracassada". Sequer disse em algum momento que não estava sendo egóico agora, 7 anos depois, também.
Agora: "o próprio anti-Amor escroto desse post escrotinho, nojentinho, egoicuzinho" vai tomar no cu você com suas palavrinhas de efeito mais pobres que o mais pobre do escrotinho, nojentinho, eigoicuzinho.
Quanto à minha expulsão, não entrei no blog senão convidado por você e pelo tal de Rafael Brito. Parecia ser algo interessante. Porém, depois de ser expulso por alguém que sequer tem a coragem de se dirigir a mim, seja textualmente, seja pessoalmente, e de sofrer ameaças(?) semanais de expulsão de um blog que fui convidado a participar, assino minha retirada do circo das criancinhas mimadas.
para P.
...about the sweet love between the moon and the deep blue sea...
Exatamente isso...
Vc não está entendendo o humor(Eu falei a partir do SOL. O SOL é obviamente muito mais egóico do que o seu post, essa era a graça. É evidentemente q meu comentário foi uma apropriação violenta, era para ser mesmo) e a política (se vc não aceita ser violentado, qual o sentido de escrever num blog?) do meu comentário. Mas o mais importante é que a Patrícia gostou. Isso já desconstrói a minha fala.
Mas nessa idéia de que toda homenagem é um auto-elogio, eu acredito. Acho q vc poderia dizer isso das q eu fiz tb. Gostaria mesmo q tivesse dito. A homenagem é impossível.
Mas, agora, na réplica, vc deu uma de Vil.
O que vcs 3 não estão entendendo, é que eu sou o único q tem contato com os 3 e Eu quero q os 3 continuem. Mas eu não consigo fazer esse lugar de mediador político. Para mim, a questão é essa: TODO MUNDO DEVIA COMENTAR O QUE QUISER NO POST DO OUTRO E O OUTRO TEM QUE ACEITAR não importa o que foi dito. O outro tem evidentemente o DIREITO de resposta, como vc fez.
Agora parece, às vezes, que vocês só querem ficar sendo elogiados pelos seus amiguinhos.
Aí, sim, não tem graça, aí, sim, é ego vazio.
dos elogios,
cara, não espero ser elogiado por meus amiguinhos e descontente com toda e qualquer crítica. Agora, esperar o contrário tampouco é menos patético.
Enfim, transformar o blog em uma guerra estercorária de comentários abjetos não seria a mais nobre das funções. Óbvio que espero qualquer comentário dos membros, sejam eles autores ou leitores, que estão no direito de se pronunciar e na bilateralidade de receber uma resposta. Porém, acho que cair num você destrói o meu texto que eu destruo o seu, ou pior, você não gostou do meu texto então odeio todos os seus, de uma forma vil e abjeta, só contribuem para jogar merda no amor. Não é amor, é cilada. Que pena amor.
da expulsão,
Aí vocês, da cúpula, decidam-se sobre minha permanência. De fato fui como o vil, talvez nós não sejamos tão diferentes assim, pois. Talvez seja possível um carinho. Pois me expulsar na surdina como R.Brito fez, pateticamente e covardemente, entra em um grau de infâmia bebê chorão que não gostaria de participar. Que seja feita uma votação, pois. Meu post de terça permanecerá então suspenso até um pronunciamento sobre minha permanência ou não no blog.
da Patrícia,
Sim, ela gostou e foi excelente. Sinceramente, escrever esse texto e receber o retorno dela foi uma das melhores coisas que me aconteceu desde muito tempo. Não pela qualidade ou pela falta da no meu texto, mas porque a intenção música de câmara, portanto música íntima, quase como pueril, foi de fato tratar desses anos, tratar disso tudo, tratar de nós dois e desse longo silêncio, como em uma conversa íntima, que no momento, infelizmente, acho que não teria espaço pessoalmente. É algo que tenho a agradecer ao Amor FC. A oportunidade de fazer uma homenagem, mesmo possível ou impossível, sempre persistirá tentando, que seja um fracasso infindo, mas necessário e, por isso, sempre retornante, sempre sendo.
da AmandAmor,
O que pensas?
1. Dos elogios: estou de acordo com o que você falou. É isso mesmo que eu quero. Mas é importante que TODOS TENHAM CORAGEM DE FALAR TUDO. Tem gente aí fora que não tem. Eu quero dar CORAGEM para eles. Eu só tive que sacanear o seu post, porque pode estar parecendo que eu coloquei o meu amiguinho, aí, eu fico falando bem dos posts dele e ele dos meus, e a gente sacaneia os demais. Não é isso. Ninguém é intocável. Não existem grupinhos dentro do blog.
2.Da expulsão: a questão não se coloca mais. VOCÊ é quem precisa decidir ficar ou sair. E ponto.Eu falei de sacanagem da ameaça de expulsão... Não vai ter votação, porque o SOL é a Cúpula. O único que eu considero em relação a isso é o Brito. eu não vou considerar os demais e ponto. para democracia, os demais teriam q ter agido de forma mais moral desde o início. Isso não aconteceu, então, não tem voto, não estão na razão, precisam obedecer (com a total liberdade de falarem o que quiserem sobre isso) ou sair. Eu obviamente quero q vc fique.
3. O Brito não tem entrado todo dia. Mas AmandAmor e Rodrigo Vil, sobretudo esse último, aonde estão vocês?
Ah, claro. Eu já notei a possível tendência dos grupinhos, infelizmente. Pois é, sintam-se livres para falar tudo se não gostarem. Mas se gostarem comentem também. rs Eu não entendi como as coisas foram se dando dessa forma, digo os grupinhos. Pois o Brito, p. ex., acho que só li dois textos dele desde que entrei. O Vil quando comecei a lê-lo já estava no should I stay or should I go. Tampouco recebi comentário dos dois, digo, recebi 1 comentário do Brito. Enfim...
2. Por minha vontade fico, com o maior prazer. Aqueles contra minha permanência favor se pronunciem de acordo e não façam mais trotezinhos. Mas eu perdoo vc, Brito, pq: eu sou. eu sou. eu sou o amor. da cabeça aos pés.
eu acho que tudo pode acontecer... mas essa tentativa incansavel de atingir ao proximo com belas blasfemias é que estraga todo o sentido do que voces mesmos criaram... perdeu a essencia. virou fachada pra freak show... ou nao?
ao inves de ver o lado bom das coisas e contempla-las, mesmo com todas as suas breguicezinhas, nojenticezinhas e coisinhas egoicuzinhas, perde-se o tempo tentando sinicamente denegri-las a troco de porra nenhuma...
se é pra criticar, faz direito. pra construir... e nao pra destruir..
ai dps diz que foi so pra testar... como num morde-assopra-morde-assopra...
ou voce morde ou voce assopra.
P., não era só para testar não. Eu acredito na minha "crítica". Eu acho que eu fiz ela bem direito. Eu sustento ela, sem o menor problema. Eu não atenuei ela, em nenhum sentido. Ela já era morde-assopra em si. Ela já era destruição / elogio em si. O problema é que as partes q parecem destruitivas ficaram em primeiro plano, sobretudo, para você. Mas isso aí tb é ego e só prova mais ainda o meu ponto... Eu só acho realmente estranho, vcs não perceberem que quando o SOL fala, a coisa sempre tem algo de humor... Quando FELIPE MOREIRA fala, a coisa é mais "séria"... Eu só fiz o assopra vir mais a tona com os outros comentários. Porque quem deveria continuar adestruição não teve coragem de fazer... Mas o "bom" leitor teria visto tudo de primeira... Não tem nem como fazer a destruição plena. Isso teria que estar fora da linguagem. Se tá na palavra, já tem um morder / assoprar inerente, já tem sempre uma bela blasfêmia na própria linguagem. Então, novamente, não perdeu essência, porque nunca teve essência nenhuma e se tinha a aparência de ter, acho bom que tenha sido destruída. Estranho, como a questão da essência volta... O silêncio está muito mais próximo dessa destruição plena q vc fala aí. O silêncio, a indiferença, a ausência de comentários..., isso, sim, me ofende muito mais...
Mas, P., vc deveria, então escrever no bloco do Amor F.C, ali em cima, mostrar para onde vc quer q o Amor vá, diz, de repente, que virou freak show sem essência a troco de porra nenhuma só pra destruir... Isso tb é o Amor.
Cara, eu concordo com P. Quando o blog falava mais sobre coisas que nós gostávamos e o amor em geral era mais interessante. A tendência que o blog foi levando, digo, de ser picuinha entre os autores, acho que nada mais fez do que entediar o leitor nesse "freak show" pseudo-crítico.
nas sábias palavras da mesma"ao inves de ver o lado bom das coisas e contempla-las, mesmo com todas as suas breguicezinhas, nojenticezinhas e coisinhas egoicuzinhas, perde-se o tempo tentando denegri-las"
que engraçado voce dizer: "vc deveria, então escrever no bloco do Amor F.C, ali em cima, mostrar para onde vc quer q o Amor vá"..
voce acha?
acho que minha 'presença', por assim dizer, acabaria resultando em mais ibope pra esse sensacionalismo (ou seria melhor dizer 'freak show"?)
e outra.. porque voce acha que eu subiria num palco e recitaria meus poemas, sabendo que no final acabaria levando "tomatada" na cara? hahahahah meu lado egoicuzinho jamais suportaria... eu sou apenas mera mortal... nada tenho em comum com o SOL
e nao venha me dizer em querer destruir a essencia. existe amor sem essencia? do que é feito o amor senao da propria essencia? afinal... no que se baseia esse amor, do qual tanto falamos, senao da propria essencia de um amor que ja existiu, do qual sentimos e temos certeza de que sentiremos, e por isso tanto lutamos para manter sua memoria/essencia acesa?? procure no dicionario o sentido de "essencia", que talvez voce me entenderá.
voce nao enfatiza tanto o amor? por que entao se contradiz a todo momento com esse papo de pseudo-modernista???
" Eu só acho realmente estranho, vcs não perceberem que quando o SOL fala, a coisa sempre tem algo de humor"
>>>
por que voce fica culpando seu alter-ego toda vez que voce 'pega o bonde, senta na janelinha e da tchauzinho' e percebe que pegou o bonde errado?
caralho... eu adoraria sentar com voces num bar, encher a cara e ficar falando sobre amor... hahahahahhaha
A gente não bebe. Faz muito mal pra saúde. Costumamos nos reunir vespertinamente para tomar suco de berinjela e inhame cozido. ;P
venha para o RJ, pois!
O SOL não é o meu alter-ego. O SOL é o alter-ego da VERDADE.Eu não sei porque você acha que o bonde deu errado. Alías, desde quando vc lê o Amor?Eu fiz vc continuar falando, não fiz? Vc provavelmente não teria mais nada para dizer sobre o post. Aliás, vcs continuam comentando, porque eu coloquei aqui uma oposição. Senão, não teria mais assunto. Tem q ter oposição mesmo, tem q ter problema, senão, fica conversinha de amiguinho elogiando amiguinho. Tem que ter auto-superação. Senão, fica Vc é legal, eu tb sou legal, nós somos legais. não, nós não somos legais... eu não sou legal. Mas o que vc não coloca (vc provavelmente não viu os demais posts) é que eu sou quem mais elogia isolado os posts que eu gosto. Aliás, eu sou quem mais comenta os posts dos outros.
Gostei do pseudo-modernista. É isso aí mesmo: o modernismo é impossível, quero ser modernista mesmo assim. Mas nisso tem uma deformação. E esse conceito não é modernista. Aliás, acho difícil de vc não ler os posts do L.F nesse mesmo viés. ele também faz deformação pseudo modernista.
Sobre Amor e essência... Procure no dicionário foi bastante irritante. Essa foi a única coisa q realmente me irritou nas suas respostas. Mas a sua fala sobre essência é ingênua, então, tudo bem.
Mas P., o bloco do Amor não tem comentário, só tem texto, é para todo mundo constituir o texto.
L.F, você é quem precisa deixar para lá. Precisa ser instaurada uma diferença entre as nossas "posições" no blog, sim, e pronto. Vc não percebe como o excesso de citações parece engraçadinho para alguns, e bastante irritante para outros. Tem uma AUTORIDADE nesse seu humor que vc parece q não percebe. Aí, quando ela é problematizada, vc fica irritado. Eu repito: não foi gratuito e quem fala é FELIPE Moreira.
E Que picuinhas? ninguém disse nada. que mudança? que passado é esse do qual vc fala? já está nostálgico? cada dia, mais parecido com o Vil... daqui a pouco, vc vai dizer q quer q falemos de futebol...
A seleção de 70 é que era a seleção... o blog morreu... a medicina xamânica era a medicina...
O Led Zepellin acabou... Patrick Swayze morreu...
as citações, claro que possuem um humor e um lugar de autoridade, não nego, mas menos do que isso a pretensão foi trazer ao texto uma espécie de celebração coletiva pop, o quadro do m. manson é bem isso, só que misturando personagens clássicos e verdadeiramente pops(como as flores do mal do marilyn manson) para tentar recriar o romance juvenil de LF e P a partir de sua essência. Muitos personagens fizeram parte essencial ao romance como o Kurt Cobain. Não o Kurt Cobain nele mesmo, mas o Kurt Cobain nosso. Além disso, o humor tem uma bilateralidade nessa questão com a autoridade, pois o texto é uma música de câmara, não uma sinfonia ou ópera. E por música de câmara defino uma música íntima quase que pueril semelhante a um cartao, não tem pretensão de autoridade, embora dela faça uso.
MAs se o Sol estiver certo. Não deveria um romance sobre o fracasso, fracassar?
Não fiquei irritado. Não fico irritado. Sou superior. Estou tomando suco de laranja.
Po, o bloco tá pequeno. Puxei lá uma marchinha.
Gostaria de ler seus poemas, P.
Vamos almoçar amanhã no IFCS!