o espírito tricolor (F.G.A.M.) 2009
Sexta-feira, 23 de Janeiro de 2009
O espírito tricolor
Antes que me refutem, me auto-refuto.
Quando eu disse: “a expectativa do Fluminense é acabar com o futebol, porque futebol é uma coisa vulgar e suja, como o sexo”, eu não queria dizer exatamente isso.
Não é um acabar, mas um erguer-se para além.
A idéia de uma disputa, onde dois times estão em igualdade de condições, vai contra o espírito tricolor. Somente quando o adversário tem consciência da sua inferioridade e não coloca em questão a dominação do Fluminense, o espírito tricolor se afirma.
O adversário precisaria ter consciência tanto de ser gentalha reles, quanto da grandiosidade do Fluminense.
O adversário precisa saber que para o tricolor, ele não é um adversário, mas um inseto.
Em suma, trata-se de sadismo.
Trata-se de coisificar e destruir o outro por prazer.
E essa destruição tem que se dar com facilidade.
O tricolor não pode suar.
Em outras palavras, o “Fluminense em si mesmo” nunca entrou em campo.
Trata-se de usar um (I´m Chuck Bass”) terno no meio de uma orgia.
Trata-se de dizer: “eu não queria transar, eu fiz um favor para aquela vadia”, ou “eu não entrei no jogo, eu destruí o que você considera jogo” ou “esse é o meu jogo: erguer-se para além e destruir o seu”.
Daí ser anacrônica, aquela idéia de que “ê, ô, ê, ô, ê, ô, todo viado que eu conheço é tricolor”. A viadagem também foi inventada pelo espírito flamenguista, como uma nova maneira de zoação. Um dia, um flamenguista teve uma idéia: “caralho, vamos dar o cu, caralho, dar o cu deve ser foda, vou dar o cu, vai ser a maior diversão...”.
De todo jeito, sinto que minha caracterização do espírito tricolor ainda não está completa.
Quando eu disse: “a expectativa do Fluminense é acabar com o futebol, porque futebol é uma coisa vulgar e suja, como o sexo”, eu não queria dizer exatamente isso.
Não é um acabar, mas um erguer-se para além.
A idéia de uma disputa, onde dois times estão em igualdade de condições, vai contra o espírito tricolor. Somente quando o adversário tem consciência da sua inferioridade e não coloca em questão a dominação do Fluminense, o espírito tricolor se afirma.
O adversário precisaria ter consciência tanto de ser gentalha reles, quanto da grandiosidade do Fluminense.
O adversário precisa saber que para o tricolor, ele não é um adversário, mas um inseto.
Em suma, trata-se de sadismo.
Trata-se de coisificar e destruir o outro por prazer.
E essa destruição tem que se dar com facilidade.
O tricolor não pode suar.
Em outras palavras, o “Fluminense em si mesmo” nunca entrou em campo.
Trata-se de usar um (I´m Chuck Bass”) terno no meio de uma orgia.
Trata-se de dizer: “eu não queria transar, eu fiz um favor para aquela vadia”, ou “eu não entrei no jogo, eu destruí o que você considera jogo” ou “esse é o meu jogo: erguer-se para além e destruir o seu”.
Daí ser anacrônica, aquela idéia de que “ê, ô, ê, ô, ê, ô, todo viado que eu conheço é tricolor”. A viadagem também foi inventada pelo espírito flamenguista, como uma nova maneira de zoação. Um dia, um flamenguista teve uma idéia: “caralho, vamos dar o cu, caralho, dar o cu deve ser foda, vou dar o cu, vai ser a maior diversão...”.
De todo jeito, sinto que minha caracterização do espírito tricolor ainda não está completa.
2 comentários:
Engraçado isso Moreira, mas eu também sinto que falta algo na sua caracterização do espírito tricolor. Só não sei o que é, mas quando descobrir, farei questão de postar um artigo sobre.
Fui, apaixonados.
I'm Chuck Bass foi genial