primeira parte do primeiro show da no hay banda no cep20000 (F.G.A.M. - L.F. Biolchini) 2009
Segunda-feira, 28 de Setembro de 2009
primeira parte do primeiro show da no hay banda no cep20000
obs: A máfia está tentando me tirar do blog amor fc. Não deixe o sonho morrer. quem estiver descontente com minha possível saída favor postar um comentário em minha defesa, em defesa do amor. Quem quiser que eu saia de vez, também se pronuncie nos COMENTÀRIOS, em defesa do ódio. Eu os colocarei depois no corpo do post.
filhos do solo.pt1
letra: luis flávio biolchini
música> no hay banda (luis flávio biolchini, yves aworett, thiago sobral, bruno esrubilsky)
Lapa
Lapa e seus densos olhos negros
Vereda ver-te alçando ao som
Do pandeiro a trilha que leva
Ao fim da noite os filhos do solo
Pesadelo amaldiçoado por aquele
quem nos desterrou em desespero
por querer demais e amar de menos
nós companheiros insones errantes
malditos peregrinos que sentimos
o andrajo do tempo corroendo nossa carne
pútrida ausente de qualquer vestígio de
eternidade nós aquém esculpimos nosso
próprio paraíso com marcas de suor
e sangue espírito artificial nós que já
estamos de saco cheio dos seus planos
de anos anos construímos agora nos-
sos próprios projetos sob a sombra de
nosso desejo maquinal nós que tudo
podemos do contrário pereceremos
ao som de nossa glória infernal.
Depoimento de Thiago Sobral sobre o show:
Sobral disse...
Muito bom ouvir esses comentários depois de tanto tempo. Quando foi mesmo esse show? acho que já fazem uns quatro anos... e isso já me parece bastante tempo, pq a coisa mudou muito. No entanto fiquei pensando o quanto do "No Hay Banda" permanece no que fazemos agora. Bom, quase tudo (só que com um baterista melhor rs).
Na verdade vc está certo quando fala de um sentimento de frustração, pois, quando a idéia da banda surgiu, nos reunimos eu e o Luis Flávio lá em casa para escutar as pirações do Miles. Estávamos fascinados com aquilo e queríamos fazer igual. Só que aquele caos era difícil de reproduzir. Esbarramos nas nossas próprias limitações - que eram enormes e ainda são - e percebemos que eramos incapazes de alcançar tal liberdade na música. Quase desistimos. Já estavamos com o show marcado e tudo. Mas eu insisti e falei "foda-se vamos do jeito que der". Realmente era muita pretenção saltar das bandinhas de garagem para o bitches brew em um dia. Daí deu no que deu. Juntamos as coisas, pegamos nossas músicas, nossas poesias e misturamos tudo.
Daí vc me pergunta o quanto de CHOICES tem nisso. Bom, não sei dizer ao certo, mas acho que muito pouco. Não sei se tem como comparar nossa abertura ao caos com a de Terence Blanchard, no entanto tenho certeza de que estávamos bem menos preparados para o caos do que ele. Porque há uma grande diferença entre a impressão de caos que se passa e o verdadeiro caos em que se está. E posso garantir que nos metemos num turbilhão. Pegamos jacaré numa onda gigante. O máximo que tínhamos era um acorde, um ritmo e o resto era improvisar com nossa incapacidade. Nesse sentido concordo com o Luis, acho que estávamos mais buscando um êxtase com a música e isso acontecia quando, no palco, brincávamos de simular esses caras que - eles sim - repensaram o conceito de liberdade dentro da música.
Fazia um tempo que eu não via o vídeo e foi muito bom rever. Gosto muito dos sons disputando com as palavras no início do vídeo. O Luis usa um slide na guitarra com que tira uns sons aleatórios agudinhos que parecem zombar da poesia. O clima gerado pelo baixo e pela bateria é tenso e impaciente como se dissessem "ok, pra mim chega. Vamos tocar.." e a fala termina quase fora do microfone sendo engolida pelos ruídos. Também gosto como o vídeo termina com uma mudança. Parece que toda uma história fica em suspenso.
Obs: as frasesinhas são realmente bem safadas! hahahaha
Entrevista para amorfc stone com Felipe Gustavo.
Qual é a da banda? - no hay. Ainda existe? - não. quer dizer, de certa forma existe em outra formação e com outro nome. eu, sobral, rosas, hugo e léo. Nunca existiu? - "No hay banda" é. Telefone para contato? - 55 21 97310081, luis flávio ou thereza. Vocês fazem casamento? E festa de 15 anos? - Só fazemos casamento e festa de quinze anos. Portanto, se quiserem nos chamar para o Carneggie Hall, estamos fora.
Darei voz aqui, no corpo do post, àqueles que se pronunciarem acerca da minha expulsão. I don´t know why you say goodbye when I say hello...
Géssica disse...
voto pra que o Luís Flávio continue! Ele fará falta!
28 de Setembro de 2009 20:56
chico fux disse...
Como disse o meu amigo Marcelo Diniz, AME OVER.
"Permanência" é uma palavra chinfrim e mentirosa. Assim, eu voto pela repetição (da diferença) do LF.
29 de Setembro de 2009 09:56
Policarpo Quaresma disse...
Eu acho que LF Biolchini tem que sair o quanto antes. Ele representa a completa falta de respeito com as convenções blogueiras, inclusive postando em outras línguas, referenciando culturas alienígenas que tem que ser devastadas da face da Terra. Devemos proteger os nossos. A grande preta pau-brasil, os índios, a cultura folclórica, o tupi-guarani. Essas referências medíocres e citações vazias são um estorvo ao desenvolvimento do pensamento nacional, da autonomia do país do futuro.
29 de Setembro de 2009 12:08
Píndaro disse...
SMIA OUAR ANTROPOS
O homem é o sonho de uma sombra
29 de Setembro de 2009 12:09
Tao disse...
Esta postagem foi removida pelo autor.
29 de Setembro de 2009 17:14
Tao disse...
Anauê! Anauê! Anauê! Vai se Anauê! Anauê!Anauê!
Fica Biolchini! Viva a antropofagia! Deixe o nosso Bukowski lapeiro tupiniquim de tanguinha escrever versos entorpecidos!
Anauê! Anauê! Anauê! Vai se Anauê! Anauê!Anauê!
Prema disse...
pseudo intelectual não sabe amar?!? Ora, deixe o lirismo de Biolchini soar ...
29 de Setembro de 2009 18:18
29 de Setembro de 2009 18:18
Pink Floyd disse...
Goodbye, cruel world,
Im leaving you today.
Goodbye, goodbye, goodbye.
Goodbye all you people,
Theres nothing you can say,
To make me change my mind.
Goodbye.
29 de Setembro de 2009 21:40
AmandAMOR disse...
Meu "desejo maquinal" diz pro lf biolchini ficar e juntos nós construirmos um novo amor, amor fc, amor artificialista dos homens camarão (VEJAM DISTRITO 9), nem brasileiros, nem latino-americanos, mas sim híbridos homens-extraterrestres, brasileiros-extraterrestres, varginianos...fica lf! fica!
30 de Setembro de 2009 04:50
Samwell disse...
lf have to stay in amor fc...in the butt
30 de Setembro de 2009 04:50
SOL disse...
Eu também acho que L.f tem que ficar. E eu só falo VERDADE.
30 de Setembro de 2009 08:39
Ivan Junqueira disse...
E se eu disser que te amo - assim, de cara,
sem mais delonga ou tímidos rodeios,
sem nem saber se a confissão te enfara
ou te apraz o emprego de tais meios?
E se eu disser que sonho com teus seios,
teu ventre, tuas coxas, tua clara
maneira de sorrir, os lábios cheios
da luz que escorre de uma estrela rara?
E se eu disser que à noite não consigo
sequer adormecer porque me agarro
à imagem que de ti em vão persigo?
Pois eis que o digo, amor. E logo esbarro
em tua ausência - essa lâmina exata
que me penetra e fere e sangra e mata.
Alexis Texas disse...
OH, Biolchini. stay, stay hardly. God I want you in Love FC, I want you all.
filhos do solo.pt1
letra: luis flávio biolchini
música> no hay banda (luis flávio biolchini, yves aworett, thiago sobral, bruno esrubilsky)
Lapa
Lapa e seus densos olhos negros
Vereda ver-te alçando ao som
Do pandeiro a trilha que leva
Ao fim da noite os filhos do solo
Pesadelo amaldiçoado por aquele
quem nos desterrou em desespero
por querer demais e amar de menos
nós companheiros insones errantes
malditos peregrinos que sentimos
o andrajo do tempo corroendo nossa carne
pútrida ausente de qualquer vestígio de
eternidade nós aquém esculpimos nosso
próprio paraíso com marcas de suor
e sangue espírito artificial nós que já
estamos de saco cheio dos seus planos
de anos anos construímos agora nos-
sos próprios projetos sob a sombra de
nosso desejo maquinal nós que tudo
podemos do contrário pereceremos
ao som de nossa glória infernal.
Depoimento de Thiago Sobral sobre o show:
Sobral disse...
Muito bom ouvir esses comentários depois de tanto tempo. Quando foi mesmo esse show? acho que já fazem uns quatro anos... e isso já me parece bastante tempo, pq a coisa mudou muito. No entanto fiquei pensando o quanto do "No Hay Banda" permanece no que fazemos agora. Bom, quase tudo (só que com um baterista melhor rs).
Na verdade vc está certo quando fala de um sentimento de frustração, pois, quando a idéia da banda surgiu, nos reunimos eu e o Luis Flávio lá em casa para escutar as pirações do Miles. Estávamos fascinados com aquilo e queríamos fazer igual. Só que aquele caos era difícil de reproduzir. Esbarramos nas nossas próprias limitações - que eram enormes e ainda são - e percebemos que eramos incapazes de alcançar tal liberdade na música. Quase desistimos. Já estavamos com o show marcado e tudo. Mas eu insisti e falei "foda-se vamos do jeito que der". Realmente era muita pretenção saltar das bandinhas de garagem para o bitches brew em um dia. Daí deu no que deu. Juntamos as coisas, pegamos nossas músicas, nossas poesias e misturamos tudo.
Daí vc me pergunta o quanto de CHOICES tem nisso. Bom, não sei dizer ao certo, mas acho que muito pouco. Não sei se tem como comparar nossa abertura ao caos com a de Terence Blanchard, no entanto tenho certeza de que estávamos bem menos preparados para o caos do que ele. Porque há uma grande diferença entre a impressão de caos que se passa e o verdadeiro caos em que se está. E posso garantir que nos metemos num turbilhão. Pegamos jacaré numa onda gigante. O máximo que tínhamos era um acorde, um ritmo e o resto era improvisar com nossa incapacidade. Nesse sentido concordo com o Luis, acho que estávamos mais buscando um êxtase com a música e isso acontecia quando, no palco, brincávamos de simular esses caras que - eles sim - repensaram o conceito de liberdade dentro da música.
Fazia um tempo que eu não via o vídeo e foi muito bom rever. Gosto muito dos sons disputando com as palavras no início do vídeo. O Luis usa um slide na guitarra com que tira uns sons aleatórios agudinhos que parecem zombar da poesia. O clima gerado pelo baixo e pela bateria é tenso e impaciente como se dissessem "ok, pra mim chega. Vamos tocar.." e a fala termina quase fora do microfone sendo engolida pelos ruídos. Também gosto como o vídeo termina com uma mudança. Parece que toda uma história fica em suspenso.
Obs: as frasesinhas são realmente bem safadas! hahahaha
Entrevista para amorfc stone com Felipe Gustavo.
Qual é a da banda? - no hay. Ainda existe? - não. quer dizer, de certa forma existe em outra formação e com outro nome. eu, sobral, rosas, hugo e léo. Nunca existiu? - "No hay banda" é. Telefone para contato? - 55 21 97310081, luis flávio ou thereza. Vocês fazem casamento? E festa de 15 anos? - Só fazemos casamento e festa de quinze anos. Portanto, se quiserem nos chamar para o Carneggie Hall, estamos fora.
Darei voz aqui, no corpo do post, àqueles que se pronunciarem acerca da minha expulsão. I don´t know why you say goodbye when I say hello...
Géssica disse...
voto pra que o Luís Flávio continue! Ele fará falta!
28 de Setembro de 2009 20:56
chico fux disse...
Como disse o meu amigo Marcelo Diniz, AME OVER.
"Permanência" é uma palavra chinfrim e mentirosa. Assim, eu voto pela repetição (da diferença) do LF.
29 de Setembro de 2009 09:56
Policarpo Quaresma disse...
Eu acho que LF Biolchini tem que sair o quanto antes. Ele representa a completa falta de respeito com as convenções blogueiras, inclusive postando em outras línguas, referenciando culturas alienígenas que tem que ser devastadas da face da Terra. Devemos proteger os nossos. A grande preta pau-brasil, os índios, a cultura folclórica, o tupi-guarani. Essas referências medíocres e citações vazias são um estorvo ao desenvolvimento do pensamento nacional, da autonomia do país do futuro.
29 de Setembro de 2009 12:08
Píndaro disse...
SMIA OUAR ANTROPOS
O homem é o sonho de uma sombra
29 de Setembro de 2009 12:09
Tao disse...
Esta postagem foi removida pelo autor.
29 de Setembro de 2009 17:14
Tao disse...
Anauê! Anauê! Anauê! Vai se Anauê! Anauê!Anauê!
Fica Biolchini! Viva a antropofagia! Deixe o nosso Bukowski lapeiro tupiniquim de tanguinha escrever versos entorpecidos!
Anauê! Anauê! Anauê! Vai se Anauê! Anauê!Anauê!
Prema disse...
pseudo intelectual não sabe amar?!? Ora, deixe o lirismo de Biolchini soar ...
29 de Setembro de 2009 18:18
29 de Setembro de 2009 18:18
Pink Floyd disse...
Goodbye, cruel world,
Im leaving you today.
Goodbye, goodbye, goodbye.
Goodbye all you people,
Theres nothing you can say,
To make me change my mind.
Goodbye.
29 de Setembro de 2009 21:40
AmandAMOR disse...
Meu "desejo maquinal" diz pro lf biolchini ficar e juntos nós construirmos um novo amor, amor fc, amor artificialista dos homens camarão (VEJAM DISTRITO 9), nem brasileiros, nem latino-americanos, mas sim híbridos homens-extraterrestres, brasileiros-extraterrestres, varginianos...fica lf! fica!
30 de Setembro de 2009 04:50
Samwell disse...
lf have to stay in amor fc...in the butt
30 de Setembro de 2009 04:50
SOL disse...
Eu também acho que L.f tem que ficar. E eu só falo VERDADE.
30 de Setembro de 2009 08:39
Ivan Junqueira disse...
E se eu disser que te amo - assim, de cara,
sem mais delonga ou tímidos rodeios,
sem nem saber se a confissão te enfara
ou te apraz o emprego de tais meios?
E se eu disser que sonho com teus seios,
teu ventre, tuas coxas, tua clara
maneira de sorrir, os lábios cheios
da luz que escorre de uma estrela rara?
E se eu disser que à noite não consigo
sequer adormecer porque me agarro
à imagem que de ti em vão persigo?
Pois eis que o digo, amor. E logo esbarro
em tua ausência - essa lâmina exata
que me penetra e fere e sangra e mata.
Alexis Texas disse...
OH, Biolchini. stay, stay hardly. God I want you in Love FC, I want you all.
19 comentários:
voto pra que o Luís Flávio continue! Ele fará falta!
Já tinha visto o vídeo. Gostei mais ainda agora. Acho que foi porque agora criei um diálogo com aquele show do Terence Blanchard
Ver http://www.youtube.com/watch?v=CYR621nvoh4
Na outra vez, não tinha gostado do Sobral recitando. Achei muito modernista frustrado. Mas agora eu entendi que não se tratava disso, mas, sim, de pseudo-modernismo e que, sendo assim, precisava da letra, sim. Agora que eu tenho esse conceito achei a recitação bem legal. Mesmo porque o pseudo-modernista é meio que engolido pelo ruído. E isso faz dele um LÍRICO no auge do domínio técnico, o que traz um sopro de modernista autêntico.
Mas a questão é: o quanto de Choices tem aí? Você teria coragem de dizer que vocês tiveram mais abertura ao CAOS do que Terence blanchard?Como é que nós podemos pensar o conceito de liberdade no jazz e no rock? Quero dizer, a questão de vocês eram re-pensar o conceito de liberdade em relação à música não era? (precisa notar a ironia da pergunta: eu me aproprio, tu te aproprias, ele se apropria, todas as perguntas já são interpretações e já estão se apropriando da questão, mas ter consciência disso é talvez menos violento...)
Gosto muito quando surgem umas frasinhas cretinas de guitarra sem mais nem menos. Isso é demais. É como: eis a volta da consciência. É como: nós não queremos te assustar tanto assim, nossa proposta não é a MORTE. Mas AMORTE. Isto é, o máximo de Amor.
Mas talvez você devesse ser um pouco mais didático aqui nos comentários. Qual é a da banda? Ainda existe? Nunca existiu? Telefone para contato? Vocês fazem casamento? E festa de 15 anos?
Como disse o meu amigo Marcelo Diniz, AME OVER.
"Permanência" é uma palavra chinfrim e mentirosa. Assim, eu voto pela repetição (da diferença) do LF.
mas você viu também duas apresentações diferentes.
aquela era essa daqui http://www.youtube.com/watch?v=ZO0yh4sf650
"um lírico no auge da técnica" hehehehe.
Fico feliz com a comparação, pois a gente tem que se comparar com esses caras mesmo. MAs é muito difícil claro tecer relações com um dos melhores trompetistas vivo, sendo esse o nosso primeiro show depois de 4 ensaios. Não teria coragem para responder essa pergunta, mas ele conseguiria muito mais facilmente trazer a consciência de volta, portanto, fazer um AMORTE mais radical, pôr-se no limiar.
em relação ao rock e ao jazz. de uma maneira mais geral, é claro que o jazz radicalizou a liberdade dentro da música, porém, ele também se capturou em fórmulas, sendo parte A, parte B, melodia standart, improviso de cada músico por vez. A gente tentou como liberdade recriar outras propostas como a de Miles Davis em call it anything, bitches brew, jack johnson... Claro que a banda se distancia bastante desses álbuns, tendo muito do rock progressivo, p. ex.
Não sei também se a proposta seria mais re-pensar o conceito de liberdade dentro da música do que chegar a um êxtase ou euforia através da música...
Essas frasesinhas são bem safadas. rs "nós não queremos te assustar tanto assim".
Chamei o Sobral para responder também, espero que ele o faça.
tem razão, vou editar e colocar lá em cima essas outras questões.
Agora, uma questão que você não colocou e eu te coloco.
Como fica o improviso gravado? Digo, o improviso gravado se distanciaria de uma música de partitura? Como e por quê? Quais seriam as diferenças?
Eu acho que LF Biolchini tem que sair o quanto antes. Ele representa a completa falta de respeito com as convenções blogueiras, inclusive postando em outras línguas, referenciando culturas alienígenas que tem que ser devastadas da face da Terra. Devemos proteger os nossos. A grande preta pau-brasil, os índios, a cultura folclórica, o tupi-guarani. Essas referências medíocres e citações vazias são um estorvo ao desenvolvimento do pensamento nacional, da autonomia do país do futuro.
SMIA OUAR ANTROPOS
O homem é o sonho de uma sombra
Anauê! Anauê! Anauê! Vai se Anauê! Anauê!Anauê!
Fica Biolchini! Viva a antropofagia! Deixe o nosso Bukowski lapeiro tupiniquim de tanguinha escrever versos entorpecidos!
Anauê! Anauê! Anauê! Vai se Anauê! Anauê!Anauê!
pseudo intelectual não sabe amar?!? Ora, deixe o lirismo de Biolchini soar ...
Goodbye, cruel world,
Im leaving you today.
Goodbye, goodbye, goodbye.
Goodbye all you people,
Theres nothing you can say,
To make me change my mind.
Goodbye.
Meu "desejo maquinal" diz pro lf biolchini ficar e juntos nós construirmos um novo amor, amor fc, amor artificialista dos homens camarão (VEJAM DISTRITO 9), nem brasileiros, nem latino-americanos, mas sim híbridos homens-extraterrestres, brasileiros-extraterrestres, varginianos...fica lf! fica!
lf have to stay in amor fc...in the butt
Eu também acho que L.f tem que ficar. E eu só falo VERDADE.
Eu acredito no improviso gravado. Mas também não consigo desenvolver muita coisa a partir daí...
Muito bom ouvir esses comentários depois de tanto tempo. Quando foi mesmo esse show? acho que já fazem uns quatro anos... e isso já me parece bastante tempo, pq a coisa mudou muito. No entanto fiquei pensando o quanto do "No Hay Banda" permanece no que fazemos agora. Bom, quase tudo (só que com um baterista melhor rs).
Na verdade vc está certo quando fala de um sentimento de frustração, pois, quando a idéia da banda surgiu, nos reunimos eu e o Luis Flávio lá em casa para escutar as pirações do Miles. Estávamos fascinados com aquilo e queríamos fazer igual. Só que aquele caos era difícil de reproduzir. Esbarramos nas nossas próprias limitações - que eram enormes e ainda são - e percebemos que eramos incapazes de alcançar tal liberdade na música. Quase desistimos. Já estavamos com o show marcado e tudo. Mas eu insisti e falei "foda-se vamos do jeito que der". Realmente era muita pretenção saltar das bandinhas de garagem para o bitches brew em um dia. Daí deu no que deu. Juntamos as coisas, pegamos nossas músicas, nossas poesias e misturamos tudo.
Daí vc me pergunta o quanto de CHOICES tem nisso. Bom, não sei dizer ao certo, mas acho que muito pouco. Não sei se tem como comparar nossa abertura ao caos com a de Terence Blanchard, no entanto tenho certeza de que estávamos bem menos preparados para o caos do que ele. Porque há uma grande diferença entre a impressão de caos que se passa e o verdadeiro caos em que se está. E posso garantir que nos metemos num turbilhão. Pegamos jacaré numa onda gigante. O máximo que tínhamos era um acorde, um ritmo e o resto era improvisar com nossa incapacidade. Nesse sentido concordo com o Luis, acho que estávamos mais buscando um êxtase com a música e isso acontecia quando, no palco, brincávamos de simular esses caras que - eles sim - repensaram o conceito de liberdade dentro da música.
Fazia um tempo que eu não via o vídeo e foi muito bom rever. Gosto muito dos sons disputando com as palavras no início do vídeo. O Luis usa um slide na guitarra com que tira uns sons aleatórios agudinhos que parecem zombar da poesia. O clima gerado pelo baixo e pela bateria é tenso e impaciente como se dissessem "ok, pra mim chega. Vamos tocar.." e a fala termina quase fora do microfone sendo engolida pelos ruídos. Também gosto como o vídeo termina com uma mudança. Parece que toda uma história fica em suspenso.
Obs: as frasesinhas são realmente bem safadas! hahahaha
Eu também acredito no improviso gravado. Também não consiguiria deswenvolver muita coisa.
eu juro que li "as francesinhas". rs
E se eu disser que te amo - assim, de cara,
sem mais delonga ou tímidos rodeios,
sem nem saber se a confissão te enfara
ou te apraz o emprego de tais meios?
E se eu disser que sonho com teus seios,
teu ventre, tuas coxas, tua clara
maneira de sorrir, os lábios cheios
da luz que escorre de uma estrela rara?
E se eu disser que à noite não consigo
sequer adormecer porque me agarro
à imagem que de ti em vão persigo?
Pois eis que o digo, amor. E logo esbarro
em tua ausência - essa lâmina exata
que me penetra e fere e sangra e mata.
OH, Biolchini. stay, stay hardly. God I want you in Love FC, I want you all.